#ITCLOSET: Representatividade na Alta Costura.

28/01/2020


Se tem uma coisa que busco desde 2010 quando comecei a viver o mundo da moda e a representatividade da minha raça! Acredito que desde da existência da alta costura, NENHUM negro teve a oportunidade de mostrar seu trabalho no circuito até que o estilista camaronês Imane Ayissi combinou o estilo europeu com a originalidade africana no seu desfile de estreia na Semana de Moda de Paris. Bom... Mais feliz eu não podia estar!



" Ayissi ingressou jovem no universo da moda, criando roupas para sua mãe, que vencera o concurso de Miss Camarões na década de 1960. Ao migrar para a modelagem, ele se mudou para Paris há trinta anos e desfilou para estilistas de ponta, como Yvés Saint-Laurent, Pierre Cardin, Givenchy e Lanvin. Mais tarde, Ayissi decidiu se dedicar integralmente ao trabalho de designer de moda, definindo seu estilo como minimalista e elegante, "com uma certa maestria de tecido e forma". Para seu desfile na noite de quinta-feira, que encerrou a edição Fall 2020, modelos caminharam pela passarela ao som de músicas africanas, com vestidos no estilo da moda ocidental contemporânea, mas um toque natal: as roupas eram feitas de Faso Dan Fani orgânico, um pano de algodão de Burkina Faso organizado em tiras."

(Fonte mondo moda )



"Estou lutando há 28 anos, dediquei toda minha vida ao trabalho. A Federação Francesa da Alta-Costura e da Moda abriu suas portas para mim após rejeitar minha submissão muitas vezes, porque não era o momento certo ou meu trabalho não atingia as expectativas. Mas, desta vez, deu certo", afirmou.


Depois de verem o video do desfile fica na cabeça o PQ dele não ter sido aceito antes, levando em consideração que o trabalho que ele apresenta sempre tem MUITO MAIS DNA que muita maison por ai... Racismo vencido? Será?

Criado por Edhie Colucci - Editor Chefe
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